sábado, 29 de dezembro de 2007

"Eu parecia uma padeira de Aljubarrota!"

A mesa, na nossa pequena marquise, ouvimos tocar a campainha. por já sabermos de antemão quem viria esperámos tranquilamente que a d. Isabel abrisse a porta a nossa simpatica vizinha...a tia.
-ENTAO ! AQUILO ONTEM FOI uma aventura, QUE PERIGO se não fosse eu nem sei cumu tinha sido, o rui foi-me la BATER A PORTA TODO ASSUSTADO.
Na verdade, a senhora tinha razão para aquela variação de voz ( de agudo para grave) visto ter sido o dia anterior tão atribulado... é que o Rui não se sabe bem como, e que me quer parecer que nunca viremos a saber, pegou fogo ao exaustor, e no meio da grande trapalhada só lhe ocorreu (como já era costume) correr para a porta da velha costureira
A coitadinha ajudou como pode acabando por queimar a sua propria camisola.
Mas como já é habito na nossa familia a catastrofe rapidamente ficou na memoria como mais uma piada.como se podia sentir na mesa desse dia.
Só a tia ainda perecia sentir o calor das chamas na cara...
-Eu PARECIA UMA PADEIRA DE ALJUBARROTA!
uma grande gargalhada se abriu á mesa, e para sempre ficou a memoria desse dia

1 comentário:

loclicas disse...

OHHHHHH tiaaa.....
uuuuuhhhhh


ás vezes quando ía tirar as ervas aos meus vasos, como não levava sempre o saco do lixo para as meter, punha as ervas nos vasos da tia.
Um dia disse-me ela com ar intrigado.
--não precebo o que se passa, o mundo está perdido, então não quer saber que as ervas crescem nos meus vasos de repente e quase sem raizes??
eu respondi-- não diga!!