sábado, 24 de maio de 2008

Tess



Festejámos este mês mais um aniversário da Minhoca da casa. Após uns aninhos de afastamento, enquanto ela esteve a fazer a licenciatura, voltei este ano a conviver outra vez mais com ela e, claro, a espantar-me de cada vez que me apercebo como ela cresceu desde que eu saí de casa!

Apesar disso, e por muito que cresça, uma coisa nunca muda: a Tess enche mesmo uma casa! Umas vezes pela berraria com que defende as suas convições - sejam elas sobre a coisa mais importante do mundo, sejam pela mais comezinha - e outras pela alegria quando está em "dia-sim" e contagia tudo e todos a cantar em altos berros! De qualquer forma, com ela é sempre tudo em grande e ela ocupa, definitivamente, "muito espaço" em qualquer casa e na vida de qualquer pessoa! Por isso faz sempre falta e nota-se bem quando não está...

Minha Tess, muitos, muitos parabéns (achavas que ia deixar passar em branco? Isto às vezes tarda, mas não falha!). Mantém-te "espaçosa", impulsiva e barulhenta, porque não tenho qualquer dúvida de que, para o bem e para o mal, esse é mesmo o lado melhor da vida! Beijos.

domingo, 18 de maio de 2008

E eu...puta fina...

Por falar em Rua de Aveiro.
Numa das catástrofes naturais, com o fumo a correr atrás de nós, subi as escadas para pegar na carteira. Servía-me de muito se ficasse no incêndio.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Aprender

Lá ando em mais um curso de Formação de formadores interessante . Vai-se aprendendo umas coisas com todos . Cada vez acho mais, que sabíamos muito mais se tivéssemos hipóteses de juntar o nosso interesse em ensinar com a hipóteses de trocar conhecimentos com outras pessoas com o mesmo interesse. Todos juntos sabemos tudo.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Lote 2


O Lote 2 foi a minha segunda casa, onde vivi entre os 6 meses e os doze anos da minha vida. Era um prédio muito dado a aventuras e, sobretudo, propenso a grandes catástrofes naturais, sempre vividas com grande cumplicidade por parte de todos os habitantes! A coisa começou logo bem, uma vez que logo da primeira vez que lá entrei, com seis mesinhos apenas, fiquei presa com a minha mãe no elevador... era apenas o começo! Como o prédio tinha sistema anti-sismico e está num sítio muito alto, não havia terramoto ou tempestade que não se sentisse e era habitual ver, a meio da noite, a malta toda a correr pelas escadas abaixo, de pijama (ou sem ele), com a filharada às costas. Depois, seguia-se um "agradável convívio" no Hall de entrada do prédio, até passar o susto e conseguirmos voltar a ter sono... aventuras destas nunca faltaram naquela casa, de tal maneira que até conseguimos ter um incêndio que consumiu todo o 10º e parte do 9º andar (mas essa não posso ser eu a contar porque não estava cá)...
Uma noite de Outono, estávamos nós a jantar quando se pôs uma tempestade daquelas que parecia que deitava o prédio abaixo, com os alumínios das varandas a enfolar para dentro da casa, vento a entrar, chuva, relâmpagos, enfim... tudo a que tinha direito! Como era costume, a vizinhança começou toda a mobilizar-se para a tradicional debandada escadas abaixo e os nosso vizinhos do lado entraram pela nossa casa dentro para "juntar as tropas" - é preciso dizer que as portas estavam sempre abertas -.
Nesse momento, não percebi bem como, instalou-se o caos total! A minha irmã começou a entrar em stress com a situação e, como era costume, desatou a vomitar, a minha mãe não queria sair com a casa toda vomitada e andava atrás dela, de pano e esfregona em punho a limpar o vomitado, a minha vizinha e grande amiga que está comigo na foto, assim que se apercebeu de que tínhamos castanhas assadas, agarrou-se à travessa e não havia maneira de sair dali sem ela, a mãe dela, por sua vez, meteu na cabeça que não podia levar o filho mais novo para baixo sem o vestir em condições, o que implicava não só vestir propriamente mas penteá-lo impecávelmente, enquanto todos esperávamos, meio em pânico, no corredor das escadas... eu só queria sair dali, mas não havia meio de decidirem se o caso era para tanto ou não!
Depois de muita confusão, lá se arranjou maneira de finalmente começarmos a descer, a pé, claro, os oito andares que nos separavam da salvação, para podermos, mais uma vez, aguardar todos a bonança no hall, em conversações com os restantes vizinhos.
Valeram-nos as castanhas que a minha amiga não largava, para entreter o estômago durante a espera...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Com que então caiu na asneira....


Mais um ano. Cá está o Espedrosa....mais velho ...mas continua bonito. Mais rabugento ... mas uma boa companhia . Mais parecido com ele próprio.
Com os filhos criados (cuidados dobrados) , com a sua meiinha preta .
Uma elegância ... só ele é que não vê ... ou não quer ver.
E depois destes anos todos ...que já são mais do que os que vivi sem ele , ainda penso que valeu a pena ter feito o contrato.