segunda-feira, 28 de abril de 2008

Como é que diz o nosso Espedrosa?

"Que Deus permita sempre que vivamos em tempos conturbados"
Beijos para todos.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril de 2008

A minha menina mais velha fez anos ontem....
Foi a primeira.....Por isso, as angustias do primeiro....
Mas correu muito bem.
Hoje é grande e linda . E está Grande.
Gostava de lhe tirar as pedras todas do caminho (ah se eu pudesse), mas se calhar é melhor assim , porque o caminho faz-se caminhando,com ou sem pedras.
UM GRANDE BEIJO

terça-feira, 22 de abril de 2008

pois é

com esta história de educar ficamos para aqui a falar(eu e a mãe)e eu lembrei-me de uma coisa muito importante. 1 acho muito importante podermos ter confiança em quem nos educa. e já agora, o que mais me irrita na educação são os tais comentários silenciosos... por experiência própria, acho que vou ser uma mãe leoa... porque esta @£"#%/ de as pessoas mandarem comentários sobre os "nosso" filhos, é uma bela "#$#"$#. espero lembrar-me disto sempre, e estar-me pouco lixando para os tais.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Educar

Ajudar a crescer não é nada fácil ...E a crítica silenciosa dos outros adultos é o mais dura, porque se falam dão hipótese a resposta. Toda a gente tenta fazer o melhor que sabe e pode, muitas vezes fazendo "das tripas coração",porque nem sempre temos certezas sobre os resultados. Depois é a cara e os olhos do ser "pequeno" que a pessoa mais ama , que representa muito para nós...
Eu sempre pensei ... se alguém tem que fazer crescer é melhor que seja quem os ama .

Educar não é fácil

Finalmente acabaram as cassetes e agora já tenho um bocadinho mais de disponibilidade mental para vir aqui escrever. Claro que a seguir começa o trabalho jurídico propriamente dito, que também não vai ser pêra doce, mas sempre estou mais na "minha praia" :).
Aqui há dias estava a falar com uns amigos sobre a minha velha mania de faculdade de sair à noite até às tantas e ir de manhãzinha às aulas, fizesse sol ou chuva, nem que para isso tivesse que fazer "directa".
Na altura não liguei muito ao assunto, mas entretanto, comecei a pensar e lembrei-me de uma história antiga, que apesar de tudo, ficou sempre muito presente.
Quando o Tio Sérgio casou, eu tinha quase seis anos e fui escolhida para levar ao altar as almofadas onde o casal havia de ajoelhar-se durante a cerimónia. Como é costume, a coisa implicou toda a preparação habitual, vestido branco feito na modista, ensaio na Igreja, etc... etc.... Acontece que na noite anterior ao casamento, quando ia a sair do carro, pisei uma pequena fogueira que estava na berma da estrada, e como trazia as sandálias de plástico que se usavam na altura (lembram-se? Aquelas do peixe-aranha?), queimei imediatamente o pé.
Vai logo de correr para a farmácia e fazer o curativo no Café Sanfins, no meio de muitas dores e sofrimento.
No dia seguinte, enquanto a mãe me preparava para o casamento, apercebeu-se de que eu andava a mancar por causa da queimadura... Não sei bem como, parece que aquilo despertou todo o espírito "the show must go on" que havia nela, e obrigou-me a andar na casa de banho da casa da avó para trás e para a frente até eu parar de mancar, doesse lá o que doesse.
Eu tinha assumido o compromisso e nem pensar em fazer fraca figura!
Claro que na altura, eu - com cinco anos, mãe, cinco anos - não percebi logo o alcance da coisa e fiquei chocadíssima com tamanha maldade e falta de compreensão.
Aliás, verdade seja dita... nem compreendi na altura, nem nos anos que se seguiram, mas, vá lá, a partir de certa idade a coisa começou a fazer sentido e, mais do que isso, a ter resultados práticos.
Já percebi porque é que ia às aulas nem que fosse de rastos...
Agora só espero saber aproveitar a oportunidade, quando ela surgir, de ensinar o mesmo ao Gui, mas imagino que não deve ser nada fácil! Não tenho vontade nenhuma de o ver a olhar para mim como eu terei certamente olhado para a mãe naquele dia...

sábado, 5 de abril de 2008

Onix

Após uma semana cheia de aventuras, receios e preocupações, temos finalmente o nosso Onix de volta.
Afinal, muitas consultas e conjecturas depois, acabámos por decidir que a solução mais radical talvez não fosse necessária e fomos todos em "procissão" familiar levar o nosso Nis ao Hospital Veterinário do Porto, onde ele acabou por ficar logo internado para ser operado.
Ainda houve ali um momento de exitação, quando nos deram o orçamento da operação, que era um bocadito... bastante ... vá lá, MUITO avantajado... mas felizmente acabámos por estar todos de acordo de que o Nis valia a pena e a felicidade familiar também, e lá o deixámos.
Esse dia acabou por ser um dos mais bem passados que tive nos últimos tempos... já tinha saudades das nossos passeios familiares no Porto, das compras na Santa, das mercearias e cafés antigos, de dar uma volta no Bolhão, e ouvir as histórias de juventude dos pais... e claro, um belo almoço na Abadia, cheio de "bom trato" do norte e vinho verde servido à malga, acabou de encher as medidas.
O resto da semana foi de expectativa e preocupação, primeiro de saber como estava o Onix, depois, de quando o iríamos buscar e finalmente, de como lidar com a sua "nova" versão, agora que o temos de volta. O pós-operatório não tem sido muito fácil para ele, que tem que reaprender a comer e beber, mas acho que tem sido ainda pior para a mãe, que tem muitas dificuldades em dar-lhe os medicamentos e vê os progressos lentos demais para o ritmo que estava a espera.
Apesar de tudo, de cada vez que o vejo fico mais satisfeita. Acho que o resultado foi muito bom, ele parece-me cada vez mais satisfeito, adaptado e reintegrado de dia para dia (Roma e Pavia não se fizeram num dia, mãe) está a aprender a sua nova vida devagar e a reatar as relações com a família e os outros cães, à medida que me parece recuperar a energia que tinha antes.
Uma vida com qualidade e ao nosso lado por mais uns bons tempos era o objectivo. Acho que vai no bom caminho.
Bem vindo.