sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Auto-retrato



Acho que o mais difícil desta coisa do auto-retrato é saber o que somos nós que pensamos de nós mesmos e aquilo que, ao longo da vida, sempre nos disseram que somos... a mim sempre me disseram que sou "generala", vivo em permanente regime militar, chata, refilona, mau feitio e intolerante.

Vou tentar abstrair disso, já que, pensando bem, não corresponde nada à minha auto-imagem.

Sou, ao contrário da Teresa, racional demais, e fui educada de uma forma muito "politicamente correcta", a respeitar tudo e todos, e ter um grande sentido de civismo. Talvez por isso, sou honesta, tenho muita dificuldade em mentir e tento sempre ser correcta e simpática com todos, mesmo alguns que não merecem.

A certa altura da minha vida, não sei exactamente quando, perdi uma grande parte de auto-estima, e acho que tenho um défice de "arrogância" (também é preciso um bocadinho) e amor próprio contra o qual actualmente tento lutar... Outra característica que tenho, muito estranha, mas que não consigo ultrapassar, é um sentimento de culpa por tudo e por nada, chegando ao ponto de ficar envergonhada e me sentir culpada quando vejo alguém fazer alguma coisa mal perto de mim. Ridículo, não é?? Mais uma das minhas lutas diárias :).

Não tenho paciência nenhuma para "lamechices" e por isso às vezes consigo ser um bocado bruta, mas sou muito simples e contento-me com pouco, porque dou muito valor a algumas coisas que parece que os outros não vêem e que temos em grande quantidade à nossa volta no dia a dia: coisas e pessoas bonitas, sorrisos, água quente no banho, o calor do sol (mas não uso óculos de sol porque fico com sentimento de culpa de estar a desperdiçar a maravilha que a natureza me está a proporcionar - é doentio!), olhar para lua, o silêncio debaixo de água e uma data de outras coisas bastante pirosas e "lugares comuns". Ainda não percebi se isso é defeito ou virtude: por um lado, a minha felicidade é muito mais fácil de atingir, por outro, a falta de ambição vai concerteza limitar o meu percurso de vida e tenho medo de não chegar tão longe quanto podia. Só que também não sei se quero realmente chegar assim tão longe... já entramos na conversa da felicidade.

Sou rígida na minha maneira de estar na vida porque me sinto melhor com regras, mas sou, sobretudo e desde sempre, muito independente. Detesto que me ponham limites, que me "encostem à parede" ou me façam ultimatos. Isso comigo corre sempre mal. Gosto muito de conseguir resolver os meus problemas sozinha, o que acho que é simultaneamente uma virtude e um defeito, mas defeito ou não, é uma característica de que, no fundo, no fundo, me orgulho.

Agora sou também uma coisa nova para mim... sou mãe e tenho uma pessoa que olha para mim como se eu fosse a mais bonita, mais esperta, a que sabe tudo, resolve todos os problemas e faz tudo bem... ao princípio tinha muito medo da responsabilidade, mas agora estou numa de "curtir" essa coisa de ser "a melhor do mundo".

P.S. - Agora entusiasmei-me, tenham lá paciência. Como podia esquecer-me de dizer que sou muito hedonista, teimosa e preguiçosa e gosto?

Que demoro a vida toda para tomar uma decisão, porque penso demais, mas depois de tomada, não há obstáculos, entro em modo de "leva tudo à frente" e consigo o que quero, mesmo que haja "baixas" pelo caminho?

limpezas

Acho que agora só o proponente não falou. Atão.......
Os dias começam a estar mais bonitos .
Agora começam as limpezas de verão e pode ser que as ideias fiquem mais claras.
Eu tenho propostas para fazer mas não queria passar para a frente sem resolver o assunto anterior

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Aqui vai bomba


Está tudo muito lento nos desafios . Já tenho outra bomba para propor . Vá lá ... Mudar de actividade é descansar....
O gui nunca mais aprende a escrever para me acompanhar.
Esta bomba é para quem se queixa de que nem se pode respirar.

Eu,Teresa

Como a avó diria nasci sazinha . E dentro do meu pequeno mundo de infância fui-me criando num misto de Ana e Joana ou seja, sonhos, asneiras, emotividades.Por causa disso sinto-me hoje um pouco de tudo aquilo mais forte e com os pés já um pouco no chão.Penso que sou um misto saudável de diplomata e radical . Acredito piamente que se o homem sonhasse voar por si mesmo, com muito trabalho conseguía (para quem não sabe era o meu maior sonho), mas eu sou também um pouco preguiçosa orgulhosa .
Fisicamente penso que tenho o numero de dedos de uma mão em pequenos defeitos alteráveis e mais uns* quantos e talvez não , mas reconheço nestes talvez os maiores pontos fortes.
sou toda olhos, mas preciso de arranjar uns óculos.
No fundo sei que sou muito ambiciosa, vamos lá ver onde vou chegar.
(depois disto tudo tenho a perfeita noção de que uma pessoas não se pode definir com tao pouco , mas já me falta o que dizer, e como sei que a mãe vai propor outro desafio bomba, depois esclareço mais um pouco da minha noção de mim mesma)
beijo tio*

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Onix

Para já o prazo do onix aumentou.Vamos adoptar novas estratégias que podem alterar o prazo de validade.Logo se vê.

Tenho-a na parede do meu "escritório" e hoje ao vê-la não consegui resistir à tentação de a incluir aqui. Não tem semelhanças com o Gui? Sou muito mau fisionomista.
Ontem, em momento de diálogo com o meu eu enfastiado, quiçá deprimido, veio-me a ideia de lançar também um desafio que nem eu sei se serei capaz de aceitar: expormos a ideia que fazemos de nós próprios. Se calhar fui atacado por qualquer tipo de angústia existencial...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Quiaios

Hoje fomos de tarde a Quiaios estava uma tarde linda , levamos o Onix que ficou todo contente ,mas um pouco fracalhote.
Estivemos a arranjar a palmeira , ficou muito bem.
Um dia destes temos que ir lá para pintar o quarto. Ainda é preciso saber que cor seria melhor...amarelinho,ou....

A limpeza Deus a amou

A Tia Né é outra personagem “sui generis” da família.
Se a mãe sai aos Netos, a Tia saiu toda para os lados da avó e tias, sobretudo naquele “je ne sais quoi” de aristocracia decadente que têm todas elas … seja como for, também conseguiu ficar com uma dose saudável de loucura, o que explica várias das suas teorias peregrinas como aquela de que a Sara quando era bebé não comia nada mas estava rechonchudinha porque aquilo era “feitio de corpo” ou a outra, mais recente, segundo a qual metade dos problemas de saúde do mundo (especialmente das mulheres de uma certa idade) são tudo “gazes”.
Há uns meses, a Tia, que depois de tantos ainda não aprendeu a não se meter com a mãe, resolveu dizer que as escadas de pedra da Casa D’Além ficavam bem era raspadas com lixívia… a mãe, que andava ocupada nas suas tarefas de jardinagem do costume, deve-lhe ter mandado um daqueles olhares “a la Tarininha rebelde” e ela, para se justificar, disse:
- A limpeza Deus a amou…!
E a mãe, muito depressa, já com a mostarda a subir-lhe ao nariz:
- E a bicha do cu sempre se tirou!

Acho que ela ainda ficou uns segundos abanada, mas depois bem se podia ver o choque da aristocracia a ir toda por água abaixo, juntamente com as escadas raspadas, tachos areados, soalhos raspados, encerados e puxados de joelhos no chão, barrelas da Primavera e tudo o mais… caiu de chofre no século XXI e viu-se que aquilo doeu.
Mas cá para mim, já voltou para os sonhos dela outra vez e anda para aí a planear plantações de Oliveiras.
Ainda bem!

Onix

Sei que já não faço um post à muito tempo, e que certamente haveriam temas mais engraçados dos quais falar... mas passo agora por uma situação que me faz sentir muito estranha e sem saber como organizar os pensamentos ( acreditem ou não, já em Madrid pensava nisso).
A verdade é que já desde o inicio do ano o Onix tem vindo a dar sinais da sua ja longa idade, e já agora para quem não sabe, desde então o Onix teve alguns ataques de epilepsia.
Obviamente aflitos levámo-lo ao veterinário e passados mais alguns ataques, os quais já sabíamos controlar, o onix normalizou...
Mas a história infelizmente não acabou por aqui...Mesmo tomando medicação, começou a aparecer na boca do onix um enorme inchaço no maxilar inferior (que , penso eu, apareceu devido as fortes dentadas que ele fazia a ele próprio)
Ao inicio pensava-se que era um tumor, pela ideia da veterinária, mas com o tempo e parecendo-nos que andava a melhorar a ideia inicial foi abandonada...mas já dessa altura se andava a falar vagamente na possibilidade de termos de dar um injecção letal...
hoje o Onix não tem ataques mas o maxilar dele (que vai piorando um bocadinho todos os dias) parece estar a dar-lhe alguns problemas graves , como por exemplo não poder coçar-se ou comer decentemente. Não só ao Onix afecta o seu maxilar, cá em casa causa-nos tambem muita aflição, porque apesar de ele não se manifestar parece as vezes estar em sofrimento.Sem contar com o pior promenor que é cada vez mais forte, o Onix também sangra um pouco.
Por só estar a falar agora disso, não quer dizer que tudo se passou de repente, o Onix já anda mal algum tempo e apesar de 2 meses parecer pouco, todos os dias parece pior que os anteriores.
Por tudo isto andamos de forma bastante sofrida (pelo menos por mim ) a tentar aceitar o facto de que a melhor atitude perante o onix e nós mesmos é dar ao onix a tal injecção letal...Por o onix ser velho, uma operação ao maxilar é impossível por cauda da anestesia, e mesmo que dela sobrevivesse estaria gravemente debilitado, pois teriam de lhe tirar o maxilar, e todo a situação, como é lógico afectaria tanto a ele como a nós.
Tudo isto me custa muito...o Onix alem de ser um companheiro de antigas brincadeiras e viagens , assim como, tema de musica inventadas por mim e pelo rui e muitas outras coisas sempre foi considerado como mais um membro da família, e para mim é o principal símbolo da minha infância.
Sinto-me um pouco ridícula por sentir tudo isto por um cão, Mas como já tinha dito , não sei como organizar o meu pensamento quando confrontado com a ideia de controlo perante a morte de um ser vivo que me diz tanto...
E claro que não podemos controlar tudo mas o Onix deve levar a injecção esta semana.
Como a mãe diz "temos de pensar que é o melhor que podemos fazer" eu sei disto tudo mas é dose pensar nisto.
Por tudo isto, agora sou eu a propor um tema ...
gostava que dividissem comigo o que pensam sobre esta situação...

A pedido de várias famílias



A pedido de várias famílias, mais propriamente, por causa das reclamações da mãe de que ninguém ajuda - não é isso que dizem sempre todas as mães? - cá estou eu outra vez. Ultimamente não tenho andado lá muito animada, por isso a inspiração para escrever também não tem aparecido...

Isto assim não anda fácil... trabalhar, arranjar solução para o que me anda a chatear, tratar da casa, aguentar o Gui dentro de portas em dias de chuva e ainda ter que acompanhar o ritmo de escrita da mãe, que ainda não acabou de pensar numa, já inventou outra... fogo! Precisava de ir viver um mês para o estrangeiro para descansar as ideias. Acreditam que tenho cinco livros em cima da mesinha de cabeceira, todos começados e nenhum vai sequer a meio? Já nem para aqueles em que não é preciso pensar muito isto está a dar!

Mas tudo vai ao sítio... já sabem que eu sou do género de magicar, moer, moer, moer e mais cedo ou mais tarde coisa resolve-se (se não se resolver a bem, dá-me uma das minhas explosões e resolve-se a mal, mas que resolve, resolve :)! )

Vou-me dedicar às limpezas, que dá sempre jeito para pensar e pode ser que mais logo já saia qualquer coisa de jeito. Eu sei MUITO BEM que é desanimador não ter colaboração no Blog ... mas também tens que dar na cabeça da malta aí em casa!

"Tudo eu, tudo eu!"

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Vida difícil

Como só eu escrevo, vou continuar com as memórias, já que estes dias de chuva me lembram esses tempos.
Tinha ,talvez 8 anos ,quando houve um inverno medonho .A má diz que choveu 6 meses seguídos. Não sei se é bem assim, mas lembro-me que choveu muito,de noite e de dia chovia sempre ,nós íamos para a escola,e tínhamos roupa e sapatos na escola para mudar. Foi no ano em que apareceram as galoxas.
O pior desse tempo não era andar sempre a mudar a roupa , era as massagens aos pés com álcool, que pegou moda nessa altura e que passou a ritual nas famílias , eu achava péssimo.
Eu ia muitas vezes para Lousada de bicicleta, e no verão muitas vezes vinham chuvadas de repente.Ia brincar com os primos e só me lembrava que já devia estar em casa quando a tia chamava os primos para jantar.Claro que era pegar na bicicleta e em grande velocidade ganhar tempo para não chegar tarde a casa,o que não era muito difícil porque era sempre a descer.Um dia choveu torrencialmente durante o trajecto e quando ía na zona da "revolta do hospital " que tinha um piso muito liso, a bicicleta derrapou e eu caí na valeta que ía cheia de água.Mas como não havia tempo a perder , saí da valeta peguei outra vez na bicicleta e pensei , "quando chegar a casa logo se vê".
Claro que cheguei a casa e fui a correr ao quarto mudar de roupa,mesmo com as pessoas todas na mesa a protestar ,porque além de vir tarde ainda por cima não vinha logo para a mesa.Lá fui para a mesa com roupa seca,mas toda a pingar.E lá tive que ouvir a refilisse dos pais, porque andava sempre a correr e ainda por cima não tinha vergonha de andar sempre toda suada.

A bicicleta além de ser um meio de transporte era muito estimada, por isso passávamos horas a limpa-la , o olear a corrente a afinar os travões etc, por isso no dia seguinte lá tive que ir aos arranjos da bicicleta.Era uma vida difícil.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

As Tarininhas

continuando com as memórias.
Um dia farta de que andassem sempre à minha procura , e como era muito grande, resolvi meter-me dentro de um gavetão do guarda vestido a ler (andava na escola) claro que não li nada pois era escuro e provavelmente adormeci.Passado algum tempo acordei com um alburoço,telefonemas para a guarda de Lousada etc,e apercebi-me que o problema era eu ter desaparecido. A coisa estava negra ...então deixei que saíssem do quarto e como sempre, e a assobiar fiz de conta que não sabia de nada. Quando me viram aquilo foi uma felicidade ,abraços e beijo ,telefonemas para a família e para a guarda.Só mais tarde tive coragem de contar o que se tinha passado.

A Né como estava sempre constipada não saia de dentro das portas . E tinha umas bonecas pequeninas (do tamanho de um dedo) a que ela chamava Tarininhas, eram muitas e todas tinham nomes , ela passava os dias com as tarininhas na escola,em casa,... aquilo era a pré historia das novelas. Eu de vez enquanto passava pela sala grande para ver o que ela estava a fazer , mas a coisa acabava sempre mal . Porque ou lhe tirava algumas ou desorganizava a escola e pronto, lá estava a Né de boca aberta a chamar a Má ,que aparecia sempre não sei de onde, e pronto lá ia eu de roda,lá para fora.Mas não desistia , e muitas vezes bastava espreitar na porta, para que ela abrisse a boca.
Muitas vezes a estratégia era utilizada para poder ir para o jardim, quando chovia ou estava proibida de ir por castigo.À noite era muito engraçado, não havia televisão por isso no fim de jantar íamos para a cozinha, e enquanto a Rosa arrumava a cozinha rezava-se o terço,depois o Pá contava estórias de coisas de antigamente, o pior era quando a Má resolvia contar estórias dos lobishomens (o pá não gostava e tentava estragar a estória toda) mesmo assim nesses dias era mais difícil irmos de peito feito para o quarto.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Tudo Florido

Há Guis com sorte, três mulheres bisavós por conta.
O menino entre as mulheres . pode ser que seja um bom prenuncio para o futuro.
E ainda por cima na casa mais linda.No campo.
Tudo florido ....
Para conseguir a felicidade nada como o apoio das mulheres, o colo, a casa,a serenidade,o apoio,o amor.

sábado, 16 de fevereiro de 2008


Uma coisa que podemos dizer acerca das mulheres, com bastante probabilidade de acertar é que são bastante complicadas (já toda a gente disse isso, eu sei) ... o que pode explicar que eu não consiga parar para escrever, ler ou trabalhar sem ter primeiro a casa TODA arrumada?? Se não tiver organização por fora o meu cérebro pura e simplesmente não funciona, fica tudo desarrumado por dentro! Serei só eu, ou é mesmo de todas as mulheres? É que não sei se já pensaram nisso, mas é uma grande limitação, um verdadeiro "handicap"... não devíamos lutar contra isto, a bem da evolução do género e da espécie??

A nossa Sofia está linda, com o Gui ao colo! Parece uma bailarina... cada vez que olho para esta foto só me lembro daquela vez que fomos a Macedo e a Tia dizia que a bebé "não comia nada". A mãe decidiu pôr-lhe um prato de esparguete à bolonhesa à frente e incentivá-la a comer aquilo à mão, como era costume cá em casa (valia tudo)... poucas vezes vi a nossa Sofia tão feliz como naquele dia, suja de carne e esparguete até à alma, depois de comer como se não houvesse amanhã! Não sei é o que achou a tia de ter que limpar a sala toda depois...

A vida


O dinheiro não é tudo.
Não dá felicidade mas ajuda.
Antigamente não havia tanto dinheiro, por isso era normal as pessoas trocarem trabalho ou bens por outros bens de que precisavam.
Cada um lida com o dinheiro como aprendeu ou sabe.
Será que é muito importante na vida.?!
Noutro dia uma senhora que já passou um mau bocado (problemas de saúde) me dizia "agora é que reparei que o dinheiro não vale nada".Acho que nós ocupamos o dia ,muitas vezes não por gosto ,mas com o objectivo de conseguirmos mais dinheiro. Quando vivemos em função do dinheiro ele foge-nos . Será que nós nos sentimos mal porque andamos atrás de uma coisa de que não gostamos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Mais um dia...

acordámos bem cedo..andamos andamos e andamos o dia todo.
de manha vomos a um museu que fazia a mostra quaze completa de picasso e a tarde fomos para a arco.
aquilo é como uma grande feira... estao la muitas galerias , e por fim tem um espaco enorme só para coisas especiais..
foi muito bom, mas estou mesmo cancada...e parece que hoje vai haver festa ... :P
nao tenho tido muita oportunidade de ver a cidade estou sempre dentro de alguma coisa :)
grande beijo para todos...
estou cheinha de saudades

Há campismo em Espanha

Há parques de campismo em Espanha podemos sempre pensar na hipótese de uns acamparem, eu não me importa.
Vou perguntar ao pai se ele se lembra daquele sítio onde estivemos lá no deserto. Eu acho que não era muito longe desta zona, mas era um oásis com termas e parque óptimo.Foi uma viagem surrealista, por isso está um bocado nebulosa na minha cabeça.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Madrid

Estou farte de insistir que temos que voltar a Madrid.
foram sempre muito divertidas as viagens e estadias em Madrid.
Lá vai túnel, era sempre bom ir á casa de banho antes de entramos no carro. O carro a andar aos saltos. A Mafalda em aflições.Enfim estórias.
E aqueles pequenos almoços , com rabanadas...

aló portugal aquise fala de madrid

ola familia ja estou em madrid , näo sei porque , mas mesmo pedindo roming o meu telemovel näo tem rede...
estivemos a almocar em salamanca e andamos a procura do hotel durante 1 hora, mas foi uma viagem divertida,o hotel alem de bonito e tem internet... fixe
vou tentar ligar-vos de uma cabine. de qualquer maneira se for ate amanha, um grande beijo

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Madrid ca vou eu...

Quaze à pala do mestrado vou a madrid à feira de arte contemporanea o Arco de 14 a 17
Não quero criar qualque tipo de inveja, mas alguem quer alguma coisa de madrid???
:)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Mulheres


Atão e elas....
O que deviam fazer mais?! ou menos....
Há mais variedade?...
São mais diferentes entre elas...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Elis

Homens.....

A maioria, senão todas as mulheres se queixam dos homens ou companheiros. A pergunta é...Descreve como seria o homem ideal.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Fins de tarde...

O fim de tarde lá em casa era sempre o momento mais caótico do dia…
A mãe bem tentava gastar-nos as energias no campo, antes de nos meter entre quatro paredes, mas nem por isso a malta ficava mais calma! Todas aquelas horas de prisão escolar deixavam-nos (principalmente à Teresa e ao Rui), verdadeiramente diabólicos.

Ele era a desarrumação geral, ele era incendiar almofadas, ele era incendiar o cabelo à Teresa (sim, isso aconteceu mesmo!), ele era pintar o quarto todo a tinta da china (que fúria!), discussões, pancadaria, quedas, saltos, corridas de bicicleta e triciclo na varanda, pintar as paredes (a história da cama no corredor fica para outro dia), ele era eu aos berros que não se pode fazer os deveres da escola no meio desta confusão, enfim…
Quando a coisa estava a atingir a sua fase mais aguda, a mãe recorria ao plano do costume, que consistia em mandar o velho grito de guerra: “Tudo para o banho, já!”

“Tudo para o banho, já” significava a Teresa e o Rui no banho e eu a preparar a banheira, despi-los, metê-los lá dentro, ir vendo se não se afogavam nem nada do género e depois tirá-los e “providenciar” para que se vestissem, enquanto nos entretantos ia pondo a mesa para o jantar – uma sacrificada, portanto! - .
Já se vê que a hora do banho era para nós um descanso, dava para respirar fundo um bocadinho, mas nem por isso era dada a menos aventuras, como naquele fantástico dia em que, estando a tratar do jantar na cozinha, eu e a mãe começámos a ouvir o Rui a berrar e, à medida que nos dirigíamos para a casa de banho, nos apercebemos de um rasto de sangue pela casa adiante… era sangue e mais sangue, sangue por todo o lado!
A julgar por aquilo, o puto estava a esvair-se e depressa!

Já em pânico lá fomos dar com ele no quarto, com um pequeno golpe na cabeça, fruto de uma discussão com a Teresinha… o golpe era mínimo, mas como foi no banho, o Rui saiu a escorrer água e sangue e deu naquele cenário dantesco espalhado pela casa!
Tudo isto porque, durante muitos anos, o menino Rui tinha uma forma muito sui generis de sair do banho… como não gostava de se limpar (por calor ou preguiça, não sei), a sua técnica consistia em sair a pingar enquanto arrastava a toalha pelo chão atrás de si por forma a ir limpando a água que escorria à medida que ia passando!
Pouco convencional mas apurado, não?

P.S.: Por esta altura já a mãe tinha descoberto que bebendo uma Super Bock enquanto fazia o jantar, tudo aquilo ficava com um aspecto muito mais apresentável. Eu é que não percebia onde raio ia ela arranjar tanta calma e paciência para lidar com a situação...
Claro que quando percebi, e tinha idade para isso, passei a juntar-me a ela. Os miudos não ficaram mais calmos, mas perderam metade da importância.
Já diz o sábio ditado: "Se não podes vencê-los... bebe umas cervejas!"

Somos o que fazemos


Nós vivemos desde que nascemos em comunidade,é a maneira de sobrevivermos,temos a nossa maneira de ser,observamos os outros,e tentamos criar a nossa própria imagem,que é muitas vezes , uma mistura de imitação das pessoas que apreciamos ,das críticas a que fomos sujeitos e das convicções que temos.
Falamos muito de nós e dos outros,mas o olho social observa o que fazemos.
Por isso acho que é bom que falemos menos,façamos mais , como achamos que deve ser feito,e fundamentalmente deixemos a nossa marca por onde passamos.,de preferência positiva.Os outros podem criticar , mas nós ficamos de bem connosco.Isto tudo, porque seremos sempre lembrados pelo que fizemos, e a nossa marca pessoal fica. Um pouco de loucura também faz parte de uma pessoa completa.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Vamos a Barcelona passar o fim de semana

Eu sonhei ....que me levantei de manhã, para ir fazer o pequeno almoço,o pai ficou a dormir,como é costume,naquele quarto grande com três janelas.
A Mafalda tinha saído para o trabalho e pelo caminho ia levar o Gui à escola.Como o tempo tinha passado depressa, o Gui já estava no 3 ano.
A Teresa tinha ido no dia anterior para Barcelona, pois tinha sido convidada para guionista num filme "As mulheres e o poder".
O Rui tinha chegado na noite anterior de Florença, onde esteve a trabalhar num projecto Europeu sobre as rotas dos portugueses no mediterrâneo,e estava a pensar ir para Coimbra passar o fim de semana.
O jardim já estava a ficar florido, o inverno já lá ia.
Como estava a dizer fui à cozinha grande, fazer o pequeno almoço e depois sentei-me na sala grande ,acendi a televisão para ouvir as ultimas noticias, o BE tinha ganho as eleições, mas para mim era tudo gente nova.
Eu estava espantada , mas tudo aquilo era normal, pois metade dos políticos anteriores estavam presos, por vários acontecimentos ligados à corrupção.A coisa tinha sido de tal ordem que até tinham desistido de fazer um hospital para construir uma prisão mais adequada .
O pai levantou-se veio também tomar o pequeno almoço e saber o que se passava.E eu disse-lhe
parece-me que afinal as coisas estão a endireitar, a justiça deu uma volta!!...
Podias ir ao computador comprar um bilhete para o TGV ,porque hoje é sexta - feira e podíamos ir todos passar o fim de semana a Barcelona,
a Mafalda também alinha pois ontem falei com ela,e entretanto a D.Fátima e o Sr. Martelo entravam no comboio em Coimbra.
O despertador tocou eu acordei e pensei, tenho que ir fazer consulta porque isto só vai acontecer em 2012.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A bruxa


Quando a Teresa tinha dois ou três anos, como todas as meninas da sua idade, tinha a paixão das "Barbies" e respectivos adereços (eu ainda sou do tempo da Tuxa...).

Um dia, a Tia Né, ainda solteira e sem filhos, não se apercebendo de todas as nuances da coisa, foi lá a casa e ficou maravilhada com todo aquele mundo... que boneca tão linda, que perfeição... as roupinhas, as casinhas, as pinturas, aquele cabelo...

Andava ela toda apaixonada, quando a mãe ou o pai lhe resolveram contar quanto custavam todas aquelas maravilhas do mundo infantil...

- QUE BRUXA! Boneca horrosa!

Disse ela de imediato.

E a partir desse dia, as "Barbies" foram promovidas a "Bruxas" para todo o sempre.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Cinco anos é já amanhã.


Mais um desafio.Ora vamos pensar.....
e escrever.
"Como gostava, que eu,a família,a vida e o país, estivesse daqui a cinco anos?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

As pessoas na época do cinzento:

Como já referi as pessoas eram cinzentas e tinham por habito usar frases negras "Cai o Carmo e a Trindade", "vai tudo por água abaixo", "fica tudo em águas de bacalhau", "é o fim do Mundo", "a 2000 chegarás de 2000 não passarás" (e eu fazia contas, e pensava que não havia problema porque nessa altura já era velha). "Seja o que Deus quiser", "se não vai a bem vai a mal", "ponha o coração de lado", "o que não tem remédio remediado está", "Há males que vêem por bem", "Deus escreve direito por linhas tortas", "Vão-se os anéis ficam os dedos ", "Não há mal que venha só", "o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita".
Socialmente, no meu entender, havia diferença entre as pessoas assim, existiam (lá) os políticos (ou o Salazar) e os padres, depois éramos nós "que vivíamos assim" e chamavam-nos os "fidalgos"que tomavam banho uma vez por semana, mas andavam limpinhos.
Depois eram os remediados que "andavam limpos com roupas remendadas e descalços (o que era a minha inveja), tomavam banho no Natal e na Pascoa".
Depois havia os pobres , que eram pessoas com roupas rotas ,descalças e que vinham nas primeiras Sextas - feiras de cada mês pedir esmola. Nesse dia abria-se o portão de manhã cedo, não podíamos andar no jardim , e então vinham os pobres até à porta da cozinha, aqui, desde manhã cedo, havia uma sopa maior, a fazer, mais a broa marmelada, moedas que íamos dando às pessoas.
No fim do inverno fazia-se a contabilidade do estado do país pelo numero de pobres que tinham aparecido.
Na maneira de falar as pessoas também tinham diferenças, as pessoas como nós não diziam asneiras (era feio).Os remediados numa frase com oito palavras diziam 6 asneiras e diziam sempre ("com licença o porco") e quando começaram a ter alguma coisa em casa era tudo "um tu que vocemecê" ).
Os pobres só usavam palavras como "Deus a ajude", "tenha um lugar no céu", "que Deus lhe dê o que merece", "quem dá aos pobres empresta a Deus" e por isto eu achava que estes é que faziam a ligação com Deus.
Mais tarde, em 61, comecei a perceber que os políticos "lá os que mandavam" eram esquisitos pois andavam sempre preocupados e usavam palavras como "ditadura" (igual a "comer e calar") e comunistas (que comiam criancinhas ao pequeno almoço) mas isso não me preocupava muito porque andava lá por longe. E eu corria muito...

domingo, 3 de fevereiro de 2008

É que eu nasci no século errado...

Depois de um Sábado inteiro nas limpezas, posso finalmente gozar este Domingo de tempestade bem sossegadinha, no quentinho do lar, a ver desenhos animados com o puto, enquanto vou navegando pela net ou lendo o que me aparece cá por casa… assim sendo, estão mais que reunidas as condições de disponibilidade física e mental para, finalmente, responder ao desafio da mãe e andar para a frente (já não aguento mais andar a pensar nisto).

Quando penso em felicidade, tenho sempre que analisar dois planos: aquele que eu chamo estrutural e aquele em que normalmente as outras pessoas pensam, mas que para mim é apenas conjuntural.
Se encararmos a coisa com algum bom-senso, facilmente chegamos à conclusão de que quando temos mais do que o essencial para viver, temos paz, uma família unida, não temos conflitos, não temos ninguém gravemente doente ou deficiente, estão reunidas algumas das condições básicas para se poder dizer que somos estruturalmente felizes. Eu sinto isso todos os dias e considero-me uma pessoa mais feliz do que o normal, o que para dizer a verdade, é uma coisa que até me assusta bastante…
Por outro lado, temos a felicidade conjuntural, que tem a ver com os momentos mais ou menos felizes que vamos vivendo no dia-a-dia e que, por vezes, nem tem nenhuma razão objectiva (toda a gente já acordou em dia de “neura”, só porque sim).
Dito isto, que é a parte mais “lapalisse” da coisa, o que eu acho realmente, é que hoje em dia, as pessoas procuram apenas a felicidade que nos vendem, aquela que todos devemos desejar para sermos normais e que está inevitavelmente ligada ao sucesso profissional (medido apenas em euros), pela quantidade e qualidade de carros que temos, de viagens que fazemos, de roupas que compramos, de LCD’s que temos em casa, do colégio onde estão os nossos filho e da quantidade de coisas espantosas que eles aos nove ou dez anos já sabem fazer, à custa de horas e horas de Inglês, música, karaté, ballet, explicações, etc, etc…(esta é a parte das nossas conversas ao almoço em que o pai, normalmente, já desligou!)
Escusado será dizer que a felicidade para mim não tem nada a ver com isto!
Antes de mais nada, é preciso que as pessoas comecem a PENSAR, mas pensar mesmo sobre aquilo que querem para si, independentemente do que a sociedade e os media lhes querem vender, para formatar bem as cabecinhas. Sem isso, nada feito… continuaremos a “ir na onda” e ficar todos, cada vez mais, uns infelizes, inadaptados, porque, como diz a mãe, estamos a desequilibrar o nosso ecossistema.
Há uns anos (não muitos) atrás, as famílias estruturavam-se de uma forma alargada, com os avós a viver juntamente com a família nuclear e tios e primos nunca muito longe. As mães estavam em casa, de geração em geração, e os homens tratavam do trabalho e dos negócios. Todos sabiam qual era o seu lugar e o seu papel, o que trazia segurança, mas também monotonia, prisão e uma cultura de “pensamento único”.
Como em todas as revoluções, houve um período em que foi necessário “radicalizar” e levar a coisa ao outro extremo, afirmando a absoluta liberdade individual de cada um de ser o que muito bem lhe aprouvesse, independentemente de credo, sexo, raça, classe social de onde proviesse, opções sexuais, etc..
O que questiono agora é: e onde é que paramos? Quando acaba a necessidade de afirmar o pseudo-individualismo ao extremo (porque na verdade não deixámos de ter que ser todos iguais, só que num paradigma diferente), que nos tem deixado cada vez mais isolados, egoístas, competitivos, produtivos, normalizados e … infelizes?
Quanto a mim, está mais do que na hora de começarmos a resolver o desequilíbrio ecológico em que nos metemos.
Todos somos diferentes e a nossa felicidade está em respeitarmos apenas a nossa natureza, o que não tem, necessariamente, que corresponder às convenções sociais ou aquilo que a sociedade decidiu que devemos querer.
Para mim, além da felicidade que vivo diariamente, o sonho de felicidade (sem isso não avançamos) passa invariavelmente por qualquer coisa como ver-me a fazer doce de abóbora na "cozinha grande" com uma data de filharada a correr no jardim.
Não vejo na imagem o dinheiro, os carros, a roupa, a profissão e tudo aquilo que a televisão diz que devia querer, so what?

EU?

“EU QUERO UMA CASA NO CAMPO”!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

E o baloiço

Um dia o Pá chamou um senhor, que veio pôr umas argolas metálicas na ramada , e eu como sempre, fui apreciar a obra, muito curiosa quis logo saber para que eram , mas disseram-me que logo ia ver.
A seguir o senhor pôs uns arames muito entrançados a cair da ramada.
Entretanto a Má refilava qualquer coisa como " ela já é um desassossego, então é que vai ser".
Quando ouvi aquilo fiquei logo de orelha arrebitada a pensar "ui... isto deve ser pra mim".
Depois o senhor pôs mais umas argolas, e a seguir foi buscar uma tábua.Então precebi era um baloiço.
Durante uns tempos largos não saí de lá, pois o objectivo era treinar até dar com os pés na ramada,cantava,tentava apanhar as uvas com os pés,saltar do baloiço em andamento etc.
Outra coisa que era uma delicia era comer a fruta instalada encima das arvores.
Tínhamos muitas fruteiras maças que colocadas em palha enchiam a sala grande , laranjas que se conservavam em serim , tangerinas ,peras, pessegos, ameixas,cerejas,melancias e melões,figos,uvas que se conservavam penduradas com arames no tecto do corredor etc.
Comíamos sempre muita fruta, doces era só no Natal na Pascoa e no dia dos anos.
Mas como estava a dizer, eu gostava mesmo era de comer a fruta encima das arvores, mas claro lá em casa ninguém queria que me pendurasse nas arvores por isso andavam sempre a vigiar, e eu tentava enganar a vigilância.
um dia pendurei-me na laranjeira e pensei "desta vez ninguém vai saber, vou apanhar as cascas e pronto".
Comi as minhas laranjinhas fresquinhas(as laranjas estavam maduras em Janeiro /Fevereiro) depos desci com calma escondi as casca e fui até á cozinha toda orgulhosa do meu feito.
Quando lá cheguei começaram a ralhar comigo, porque já tinha ido outra vez para a laranjeira.
E eu disse "ora esta, eu até escondi as casca e tudo , como é que me estão a chatear"foi então que a Má me mandou ir ao espelho ver a cara.
Então é que descobri, a cara em volta da boca estava toda suja de ferrugem das laranjas.E isso porquê? porque como não conseguia com as mãos tirar as cascas , era mesmo com os dentes.
Desde aí quando vinha das minhas aventuras ía sempre a correr para a casa de banho , lavava a cara e depois vinha para a cozinha a assoviar como quem não quer a coisa.

O triciclo


Esqueci-me nas minhas memórias de falar do meu triciclo que foi o meu primeiro meio de transporte e com quem passei umas horas de felicidade.
O meu triciclo tinha acento de madeira e três rodas , o que é normal nos triciclos.
Levava-me para todo o lado , da cozinha ao quarto ou á casa de banho . Era normal dizerem-me que deixava o veiuculo estacionado em qualquer lado.
Com o triciclo fazia tudo cavalinho, sem mãos , sem pés , com o pés encima do assento etc e como eu era muito "grande"(já nessa altura) conseguia passar rasantes em grande velocidade por baixo da banca da cozinha.
O meu triciclo foi destornado pela bicicleta de quatro rodinhas . Mesmo assim quando queria fazer as minhas piroetas em grande velocidade lá ía buscar o triciclo.

Vou alterar o nome do puta fina. Por razões obvias...!

Uma vez que o nosso forum pode ter terceiro espiões, o que, confesso, não sabia, por razões de segurança vou alterar o nome do " puta fina "